Desde antes do nosso fim, muito antes de você deixar de ser meu primeiro pensamento do dia, eu já sabia: eu iria amar novamente. Eu sabia que eu ia de novo sorrir um sorriso besta parada olhando a tela de um celular. Que outra vez eu iria rir e falar alguma bobeira por ter medo de dizer o que eu realmente queria.
Eu sabia. Então eu tentei seguir em frente numa aposta cheia de fé, rumo a um futuro que fosse 'o melhor' pra todos nós. Mas o que eu não previ, a pegadinha em que o destino me meteu é que eu iria, sim, amar de novo. Mas a minha fé no amor nunca mais seria a mesma. Ela estaria enterrada embaixo de incertezas e sete pés atrás e questionamentos constantes se as coisas merecem o meu esforço, afinal, o mundo é um moinho e ele pode pegar todas as minhas apostas e a minha dedicação e todos os planos pra daqui a um mês ou vinte anos e fazer tudo virar pó. Tudo agora parece volátil demais e incerto demais e, eu não sei, talvez com todos os meus gestos eu quisesse te pedir socorro, como se quem sabe você fosse o único capaz de restaurar a minha capacidade de acreditar. Quem sabe, se você me quisesse mesmo, mas me quisesse de verdade, um sinal de fraquejo da minha firmeza em seguir em frente bastasse pra você entender que uma parte de mim sempre esperou você vir me resgatar. Talvez você viria correndo e gritaria na minha janela que você sempre me quis e tudo foi um erro tolo, um tropeço na nossa história, mas que juntos a gente podia consertar essa bagunça e fazer melhor daqui pra frente. E você me levaria pra almoçar com sua mãe como uma surpresa e ela iria sorrir como quem sempre soube. Talvez, se você me fizesse acreditar que meu lugar é com você, eu me renderia de novo a essa ideia tola de que quem faz o amor funcionar somos nós. E que se eu quisesse fazer dar certo era só uma questão de lutar por ele. E não essa desgraça de mundo em que você pode dar pro outro seu coração, seu fígado e suas tripas e ainda assim o destino pode se revirar e chacoalhar e, com o dedo na tua cara, te foder te dizendo: "não vai ser nada disso, não".
Eu sabia. Então eu tentei seguir em frente numa aposta cheia de fé, rumo a um futuro que fosse 'o melhor' pra todos nós. Mas o que eu não previ, a pegadinha em que o destino me meteu é que eu iria, sim, amar de novo. Mas a minha fé no amor nunca mais seria a mesma. Ela estaria enterrada embaixo de incertezas e sete pés atrás e questionamentos constantes se as coisas merecem o meu esforço, afinal, o mundo é um moinho e ele pode pegar todas as minhas apostas e a minha dedicação e todos os planos pra daqui a um mês ou vinte anos e fazer tudo virar pó. Tudo agora parece volátil demais e incerto demais e, eu não sei, talvez com todos os meus gestos eu quisesse te pedir socorro, como se quem sabe você fosse o único capaz de restaurar a minha capacidade de acreditar. Quem sabe, se você me quisesse mesmo, mas me quisesse de verdade, um sinal de fraquejo da minha firmeza em seguir em frente bastasse pra você entender que uma parte de mim sempre esperou você vir me resgatar. Talvez você viria correndo e gritaria na minha janela que você sempre me quis e tudo foi um erro tolo, um tropeço na nossa história, mas que juntos a gente podia consertar essa bagunça e fazer melhor daqui pra frente. E você me levaria pra almoçar com sua mãe como uma surpresa e ela iria sorrir como quem sempre soube. Talvez, se você me fizesse acreditar que meu lugar é com você, eu me renderia de novo a essa ideia tola de que quem faz o amor funcionar somos nós. E que se eu quisesse fazer dar certo era só uma questão de lutar por ele. E não essa desgraça de mundo em que você pode dar pro outro seu coração, seu fígado e suas tripas e ainda assim o destino pode se revirar e chacoalhar e, com o dedo na tua cara, te foder te dizendo: "não vai ser nada disso, não".