Ah, minha flor bonita
Se minha vida tivesse trilha sonora
Teu riso seria a canção principal
Cada palavra que tu cantaste para mim
Ficou gravada na minha limitada memória
Como uma suave e solene canção.
Com gotas de estrelas nos cabelos
Caminhaste por cima de minhas reservas
Venceste os muros que eu modestamente ergui
E tomaste teu lugar especial, intangível
Em minha célere existência
E as fotos que eu guardei
Já estão gastas e manchadas
De lágrimas amargas que chorei
Pelo destino que nos escolheu
Por não saber me conformar com a saudade.
Tu te lembras, minha flor,
De quando a gente se deitava pra olhar,
Contar e perder as contas,
Das estrelas que estavam no céu
E tu juravas me fazer um colar de contas
Feito das estrelas que a gente iria juntar
E das pegadas que iríamos deixar
Na nossa caminhada pela Via Láctea?
Porque, por mais sem sentido que fosse,
O teu riso era o meu riso,
A tua dor foi minha dor,
E eu te conheci como mais ninguém
E pra ti me expus como pra ninguém mais
Pois com você sou o que sou, sou o que penso,
Sou o que sinto, e não é necessário fingir.
Porque o teu amor foi o mais completo que já vivi
E porque, tu, minha alma gêmea, minha alma
Que nunca me deixaste só,
Nem em pensamento
Nada mais és que minha melhor amiga
... E toda essa suposta razão que cerceia do homem a bravura? E toda essa falsa civilização que estranha minha loucura?
sexta-feira, maio 27, 2011
terça-feira, maio 24, 2011
Célere Insanidade
Hoje sonhei com você,
E a saudade que bateu, chegou a doer...
Hoje sonhei com você, e então acordei chorando,
Por demasiado real o seu toque
Pela quase palpável ilusão
E a realidade veio tão rapidamente,
Empoçando meu sonho bom,
Empoçando meus olhos de lágrimas
Que escorreram por meus lábios com gosto amargo
Só uma coisa tento entender
Essa inconstância de sentimentos
Perambulando entre dias de Sol
E noites de breu inóspito e melancólico
Rasgando a voz internamente
Em um ímpeto de amargura,
Engolindo meus gemidos
Escondendo-me no silêncio
Me desmanchando de minha solidez
Sofrendo em paz e só
Só...
Só...
Só uma coisa tento entender
E a saudade que bateu, chegou a doer...
Hoje sonhei com você, e então acordei chorando,
Por demasiado real o seu toque
Pela quase palpável ilusão
E a realidade veio tão rapidamente,
Empoçando meu sonho bom,
Empoçando meus olhos de lágrimas
Que escorreram por meus lábios com gosto amargo
Só uma coisa tento entender
Essa inconstância de sentimentos
Perambulando entre dias de Sol
E noites de breu inóspito e melancólico
Rasgando a voz internamente
Em um ímpeto de amargura,
Engolindo meus gemidos
Escondendo-me no silêncio
Me desmanchando de minha solidez
Sofrendo em paz e só
Só...
Só...
Só uma coisa tento entender
terça-feira, maio 17, 2011
Dor
Vou chorar, vou sentir minha dor
Vou deixá-la me tomar
Entranhar-me noite após noite
Vou acariciá-la, vou mimá-la,
Vou pedir que volte,
Se ela é minha única chance de sentir
Se ela é tudo o que possuo neste momento
Vou dosá-la, pra que não se acabe,
Vou guardar um bocado pra depois,
Vou clamá-la, exclamá-la
Expô-la-ei e gritarei
Aos quatro cantos de meu quarto silente
Com todos os cantos de minha voz trêmula
Aos quatro cantos de meu pulmão vazio
Até que ela me esgote, até que ela se esgote
Se canse de si mesma e se vá
Até que não sobre nada
Até que venha o torpor
Até que eu não sinta amor ou dor,
Até que venha o tédio,
Que vai custar a minha inspiração,
Porque a dor, Ah!, a dor
Ela me serve de poesia
Vou deixá-la me tomar
Entranhar-me noite após noite
Vou acariciá-la, vou mimá-la,
Vou pedir que volte,
Se ela é minha única chance de sentir
Se ela é tudo o que possuo neste momento
Vou dosá-la, pra que não se acabe,
Vou guardar um bocado pra depois,
Vou clamá-la, exclamá-la
Expô-la-ei e gritarei
Aos quatro cantos de meu quarto silente
Com todos os cantos de minha voz trêmula
Aos quatro cantos de meu pulmão vazio
Até que ela me esgote, até que ela se esgote
Se canse de si mesma e se vá
Até que não sobre nada
Até que venha o torpor
Até que eu não sinta amor ou dor,
Até que venha o tédio,
Que vai custar a minha inspiração,
Porque a dor, Ah!, a dor
Ela me serve de poesia
sexta-feira, maio 13, 2011
Doce Engano
"_Cruze os dedos,
Esconda as mãos nos bolsos,
Que seja!
Mas jure, jure que vai me amar pra sempre
É só disso que eu preciso agora!"
Esconda as mãos nos bolsos,
Que seja!
Mas jure, jure que vai me amar pra sempre
É só disso que eu preciso agora!"
terça-feira, maio 03, 2011
Caixinha-de-Música
Pérola, Bailarina
Ritmada por meros compassos
Presa em sua caixa de espelhos
Dançando sua própria canção
Doce Pequenina
Perdida em suaves passos
Os pés presos às sapatilhas
Que já não parecem ser de algodão
Suave Melodia
De contratempos escassos
Agonia pulsando em vermelho
Vivendo sem ter coração
Perdida Cantoria
Sorriso de quem tem em laços
A alegria que sempre sonhou
Sorri co'inócua pretensão
Eterna Fantasia
Terna cantiga de estilhaços
De um sonho que se vai com o Sol
E, à noite, se atira ao chão
Chora, Bailarina
Pedindo por restos de abraços
Rogando migalhas de beijos
Por tão desejada a paixão
Ritmada por meros compassos
Presa em sua caixa de espelhos
Dançando sua própria canção
Doce Pequenina
Perdida em suaves passos
Os pés presos às sapatilhas
Que já não parecem ser de algodão
Suave Melodia
De contratempos escassos
Agonia pulsando em vermelho
Vivendo sem ter coração
Perdida Cantoria
Sorriso de quem tem em laços
A alegria que sempre sonhou
Sorri co'inócua pretensão
Eterna Fantasia
Terna cantiga de estilhaços
De um sonho que se vai com o Sol
E, à noite, se atira ao chão
Chora, Bailarina
Pedindo por restos de abraços
Rogando migalhas de beijos
Por tão desejada a paixão
Amadurescência
Me ponho em versos, ao me descrever
De ponto em ponto, pontuo meu ser
E co'outros versos, completo assim
Parte de mim...
...Linhas...
Tentando achar definições
Tantas palavras, descrições
De tanto em tanto, faço assim
Poesia de mim...
...Palavras...
Rimas e métrica, daí a milhas
Perambulando em redondilhas
Me perco fatalmente assim
Pecado de mim...
...Inspiração...
Por dores cruas do meu ser
Por mil vivências, Por não-saber
Confino-me em minha inocência
Tão passageira...
...Essência...
De ponto em ponto, pontuo meu ser
E co'outros versos, completo assim
Parte de mim...
...Linhas...
Tentando achar definições
Tantas palavras, descrições
De tanto em tanto, faço assim
Poesia de mim...
...Palavras...
Rimas e métrica, daí a milhas
Perambulando em redondilhas
Me perco fatalmente assim
Pecado de mim...
...Inspiração...
Por dores cruas do meu ser
Por mil vivências, Por não-saber
Confino-me em minha inocência
Tão passageira...
...Essência...
domingo, maio 01, 2011
Tem nome não, minha flor bonita...
"A tristeza é feito faca afiada, corta e recorta e picota os pedacinhos frágeis do seu coração bonito. Corta também meu coração balão ver teu sorrisinho tão dilacerado.
Eu aprendi, menina bonita, que a tristeza fagocita o germe da felicidade. Vou te ensinar que existe saída e pra tua ferida vou lhe receitar:
Uma pitada de ousadia num copo de alegria, adoce com sua beleza, tempere com o seu mel e antes de tomar misture com uma colher de mim. Sá por quê?
Por aiaiai do meu fim se eu for partir te vendo a sofrer!
Ps.: Pro causo da minha receita não funcionar, preocupa não, minha flor, ela é só a primeira das muitas que escreverei para poder sorrir de novo na paz do seu sorriso!"
De minha mestra nas palavras, Nathália Menezes *-*, para mim. Agradeço, minha flor, pela atenção tão bonita e tão gostosa de se ler. Lerei repetidas vezes até que a receita faça efeito. E me desculpe pelo título inapropriado. Mas é que já que você não deu título, eu pus esse dai mesmo. Não tenho o dom que você tem. :)
Eu aprendi, menina bonita, que a tristeza fagocita o germe da felicidade. Vou te ensinar que existe saída e pra tua ferida vou lhe receitar:
Uma pitada de ousadia num copo de alegria, adoce com sua beleza, tempere com o seu mel e antes de tomar misture com uma colher de mim. Sá por quê?
Por aiaiai do meu fim se eu for partir te vendo a sofrer!
Ps.: Pro causo da minha receita não funcionar, preocupa não, minha flor, ela é só a primeira das muitas que escreverei para poder sorrir de novo na paz do seu sorriso!"
De minha mestra nas palavras, Nathália Menezes *-*, para mim. Agradeço, minha flor, pela atenção tão bonita e tão gostosa de se ler. Lerei repetidas vezes até que a receita faça efeito. E me desculpe pelo título inapropriado. Mas é que já que você não deu título, eu pus esse dai mesmo. Não tenho o dom que você tem. :)
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