Pérola, Bailarina
Ritmada por meros compassos
Presa em sua caixa de espelhos
Dançando sua própria canção
Doce Pequenina
Perdida em suaves passos
Os pés presos às sapatilhas
Que já não parecem ser de algodão
Suave Melodia
De contratempos escassos
Agonia pulsando em vermelho
Vivendo sem ter coração
Perdida Cantoria
Sorriso de quem tem em laços
A alegria que sempre sonhou
Sorri co'inócua pretensão
Eterna Fantasia
Terna cantiga de estilhaços
De um sonho que se vai com o Sol
E, à noite, se atira ao chão
Chora, Bailarina
Pedindo por restos de abraços
Rogando migalhas de beijos
Por tão desejada a paixão
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