Você sabe o que é ter a mesma coisa na cabeça vinte e quatro horas por dia? Você sabe o que é ter o mesmo assunto voltando a todo segundo, tomando conta de toda a tua atenção? Você sabe o que é acordar no meio da noite e, antes de tomar consciência de sua existência, estar pensando em alguém, e então não conseguir voltar a dormir? Você sabe o que é, literalmente, sentir o coração acelerar no peito? Você sabe o que é ficar o dia inteiro com um nó no estômago que te atrapalha a comer, e que por isso você só come depois que seu corpo implora, e que te atrapalha a respirar, e que por isso há dias que você só respira superficialmente? Você sabe o que é aceitar com seu cérebro, entender que é racional e que, talvez, seja mesmo a melhor opção, mas ainda assim sentir vontade, a cada minuto, de chorar, e de ser capaz de tomar alguma atitude justificável para mudar o imutável? Você sabe o que é querer voltar no tempo e fazer algo diferente mesmo achando que todo passo seria em vão? Você sabe o que é amar e não se sentir amado de volta? Se sim, então você provavelmente sabe o que é sofrer por amor.
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