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sexta-feira, maio 27, 2011

Alma

Ah, minha flor bonita
Se minha vida tivesse trilha sonora
Teu riso seria a canção principal
Cada palavra que tu cantaste para mim
Ficou gravada na minha limitada memória
Como uma suave e solene canção.
Com gotas de estrelas nos cabelos
Caminhaste por cima de minhas reservas
Venceste os muros que eu modestamente ergui
E tomaste teu lugar especial, intangível
Em minha célere existência
E as fotos que eu guardei
Já estão gastas e manchadas
De lágrimas amargas que chorei
Pelo destino que nos escolheu
Por não saber me conformar com a saudade.
Tu te lembras, minha flor,
De quando a gente se deitava pra olhar,
Contar e perder as contas,
Das estrelas que estavam no céu
E tu juravas me fazer um colar de contas
Feito das estrelas que a gente iria juntar
E das pegadas que iríamos deixar
Na nossa caminhada pela Via Láctea?
Porque, por mais sem sentido que fosse,
O teu riso era o meu riso,
A tua dor foi minha dor,
E eu te conheci como mais ninguém
E pra ti me expus como pra ninguém mais
Pois com você sou o que sou, sou o que penso,
Sou o que sinto, e não é necessário fingir.
Porque o teu amor foi o mais completo que já vivi
E porque, tu, minha alma gêmea, minha alma
Que nunca me deixaste só,
Nem em pensamento
Nada mais és que minha melhor amiga

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