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domingo, abril 29, 2012

Desde mi sangre hasta la esencia de mi ser...

Você me olha nos olhos e pergunta de novo 'o que foi'. Eu desvio rápido o olhar, suspiro e digo 'nada'. Você não se convence. Então eu corrijo minha postura, neutralizo minha expressão e repito 'nada, sério', tentando não transparecer meu desespero, tentando não gritar que não é nada e sim tudo. Mas eu não posso te contar. Não posso te contar que eu te amo mais do que meu corpo permite, que eu te amo mais do que meu horário deixa ser. Que eu te quero mais do que todas essas pessoas à minha volta juntas. Eu não posso te dizer que, apesar de que você não foi a razão de eu estar aqui, você definitivamente é a razão de eu não querer estar em nenhum outro lugar. Eu não te conto que todas as pessoas não passam de um bando de babacas fazendo fila pra chegar primeiro no fundo do poço da minha escala de relevância, e que eu nunca prefiro a presença de ninguém à sua nessa cidade. Eu não te conto que eu tenho me forçado a rir com os outros pra que você não pense que eu estou tão só. Ou que eu tenho evitado sorrir pra você pra que você não perceba o quanto eu te preciso.
Meu Deus, como eu te preciso...
[...]

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