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quinta-feira, outubro 18, 2012

Ninguém se importa*

Enquanto você dorme… ninguém se importa.
O dia amanhece, anoitece, bebemos, ficamos sóbrios… ninguém se importa.
Sou o muro onde o medo se apóia, sou o nada que alguém quer usar… ninguém se importa.
Sou a pedra na rua que você vai chutar,
Sou lixo que quer descartar,
Sou o que você não sabe lidar.
Sou destrato com um confidente,
Sou importante como um indigente,
Sou nada em forma de imponente.
Ninguém se importa.
Sou o que você mal vai se lembrar…
Ninguém se importa.
Especialmente você.

*Texto de Artur Caneda

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